Rituais
RITUAIS
CAPÍTULO 1 – TALISMÃS
A confecção de cada talismã é uma verdadeira cerimoniazinha
mágica, e, por isso, o estudante deve exercitar-se muito em tudo
quanto a ela se refere.
Os instrumentos necessários são os seguintes:
1) A matéria sobre a qual é gravado o talismã, que pode ser um
metal, um papel fabricado para este fim pelo próprio
experimentador, sob as influências favoráveis;
2) Os objetos necessários a esta operação: lápis, compasso,
régua e canivete, o pergaminho e o papel; buril. Cera virgem,
ácido e sua varinha;
3) Os envoltórios de seda de diversas cores, nos quais serão
conservados os talismãs, uma vez terminados.
DAS SUBSTÂNCIAS QUE COMPÕEM OS TALISMÃS
METAIS
Deve-se procurar os metais planetários correspondentes aos
talismãs, segue a lista dessas correspondências:
Saturno – Chumbo
Júpiter – Estanho
Marte – Ferro
Sol – Ouro
Vênus – Cobre
Mercúrio – Mercúrio (uma liga de prata e ouro)
Lua – Prata
Deverá gravar-se, para os talismãs planetários, de um lado a
imagem do planeta e do outro a imagem de seu quadrado mágico. A
gravação poderá ser feita ou diretamente por meio de buril para
metais de pouca consistência, ou por meio da cera e dos ácidos,
como explicaremos dentro em pouco.
PELE, PERGAMINHO E PAPEL
Pele – Sob a influência dominante do Sol (véspera de São Joao),
compra-se uma pele de cordeiro ou de vitelo nascido morto, que
deverá ser conservada cuidadosamente envolvida em um pano
branco, depois consagrar conforme o rito habitual.
Pergaminho – Para uso corrente, o pergaminho virgem do
comércio preenche o fim, porém, a pele preparada como explicamos
acima é preferível para a confecção dos talismãs.
Papel (para os talismãs e o caderno mágico pessoal) – O próprio
estudante pode fabricar o papel necessário às operações, comprando
no comércio, o mais fino que puder encontrar e que se diluirá
convenientemente a água, colocando depois sobre placas metálicas;
por último, comprime-se ao prensá-la e deixa secar.
GRAVURAS DOS CARACTERES SOBRE OS TALISMÃS
O meio mais prático consiste em cobrir primeiramente a medalha
de metal com uma ligeira camada de cera virgem fundida a uma
branda temperatura e que deverá ter sido aspergida e incensada sob
os auspícios do planeta sob o qual se faz a operação. Grava-se, em
seguida, com o buril os caracteres mágicos no anverso, e a figura do
planeta no verso da medalha, retirando a cera apenas nos lugares
necessários.
Em seguida, basta mergulhar esta medalha no ácido apropriado
e suficientemente diluído em água, na hora e no dia planetário
correspondente.
Far-se-á uma consagração particular do talismã enquanto ele
estiver mergulhado no ácido.
Uma vez retirado o talismã, deve-se lavá-lo em água levemente
alcalina e envolve-lo em papel de seda de cor conveniente.
Rito do Talismã
“Através deste talismã eu me designo proteção contra (descreva
contra o que quer proteção com detalhes, nada vago como ‘tudo” ou
“nada”, se for uma pessoa, diga o nome completo dela), em nome da
magia que corre em minha veias,
in nomine Merlinum”.
CAPÍTULO 2 – RITUAIS
Ritual de Veelas
Uma mulher só pode se transformar em Velas se não for
batizada em nenhuma religião. Ela terá que abrir mão da sua vida
para poder adquirir o poder.
Materiais necessários para o ritual:
- Fogo
- Terra
- Metal
- Água
- Sangue
- Caldeirão
1º passo: Água
“Uma gota de água, tão leve quanto o ar, Céus acima, me deem um
sinal, faça chover sobre mim”.
2º passo: Terra
“Sorem est”
3º passo: Metal
“Incipio Serpus Malum”
4º passo: Fogo (acender sob o caldeirão)
“Kleidaria Klodanum”
5º passo: Sangue (do mestre)
“Ela é minha e a mim deve voltar”
Como fazer o ritual:
- O corpo sem vida deve ser depositado na relva fresca sob a luz do
luar, no meio de um pentagrama desenhado com sangue de
unicórnio.
- Velas deverão ser acesas em casa ponto do pentagrama, de cores
diferentes, conforme seu mestre desejar sua nova personalidade.
- O caldeirão deve ser colocado ao lado do corpo, mas sem tocar na
linha do pentagrama.
- O mestre deverá fazer o ritual dentro do pentagrama, também sem
encostar na linha.
- Se encostar, a alma dela estará perdida para sempre e ela não
voltará.
- A substância deverá ser prateada como a lua no final do ritual.
- O mestre deverá passar essa substância em toda a pele da mulher
para a transformação ocorrer.
- Ela demorará um dia completo para abrir os olhos novamente.
A Invocação de Lilith
Materiais necessários para o ritual:
- Velas pretas e/ou púrpuras
- Incenso de almíscar
- Um cálice de prata
- Um chicote (tipo “cat-o-nine-tails”)
- Capa preta, preferivelmente de cetim (para o/a Operador Principal)
- Vinho tinto
- Um bisturi (esterilizado)
- Um sistema de playback razoavelmente bom, e uma nefasta e
sensual seleção musical.
Preparação:
- Grandes velas pretas são arrumadas em círculo em torno do espaço
do templo e acesas, assim como copiosas quantidades de incenso. O
quarto deve ser bem defumado.
- A operadora principal [Main Operator], despida por baixo da veste
preta, toma posição no centro do círculo. Ela segura o açoite em sua
mão direita. Outros participantes sentam em um círculo em torno da
M.O. A música começa.
- A Indicação do Intento é declarado pelo M.O. e ecoada por todos os
participantes: “É nossa vontade invocar a egrégora de Lilith, de modo
que através de seu espírito nós experimentemos o poder da Morte e
obtenhamos sua Palavra de Poder!”
- Então os participantes começam a cantar o mantra de Lilith.
Enquanto eles cantam, a Operadora Principal deve cair em um
profundo transe gnóstico e invocar o espírito de Lilith em seu corpo.
“Carne ela comerá, sangue ela beberá!” (repita).
- Se a invocação tiver sucesso, todos os participantes sentirão
simultaneamente emoções de medo, luxúria e o impulso de
submissão. Força, sobressalto ou outra variação de Postura de Morte
devem ser usadas para aprofundar o nível de gnose de cada
participante até que estejam a ponto de desmaiar. Assim que tiverem
superado suas emoções, eles devem cair à terra e prostrarem-se ante
Lilith.
Prática de Necromancia
Premissas necessárias:
1º. É necessário realizar escrupulosamente tudo o que se segue.
2º. Há que banir as dúvidas da mente.
3º. Não comentar com ninguém que se está fazer a operação.
4º. Guardar segredo dos seus resultados.
Advertências:
1ª Não entrar em diálogo com entidades que possam aparecer.
2ª Não realizar duas vezes uma operação bem sucedida.
3ª Não zombar com nenhum espírito que apareça, seja em sonhos ou
na realidade.
4ª Não ceder às tentações que poderão ser expostas.
Preparação preliminar:
- 3 Candeias novas, azeite novo;
-1 Corda, velas brancas;
- Carvão novo e muito incenso;
- Água benta recolhida na pia de uma igreja.
- Guardar castidade durante toda a operação.
- Tomar apenas refeições leves nos dias da operação.
1ª parte
Por Joanne Adams Abrasimov
Conteúdo Exclusivo de Ilvermorny IOW – RPG
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- Vá a um cemitério e informe-se de uma pessoa bem abastada que
tenha falecido recentemente. Saiba se esta pessoa era religiosa, pois
convém para o caso. Saiba o seu nome e onde viveu.
- Num sábado ao final da tarde vá até à campa ou jazigo do defunto.
- Deposite lá uma pilha de sete moedas das mais valiosas do
mercado.
- Trace uma cruz no chão e diga: “In nomine Juris, ego te conjuro!
(Nome da pessoa.)” Diga isto três vezes.
- Coloque um cálice de vinho sobre a campa. Chame o nome do
defunto sete vezes. E diga: “A ti, (nome do defunto) te chamo ao
mundo dos vivos, vem pelo poder da Magia que te pode ainda
salvar!”
- Queime agora um pouco de incenso.
- Borrife água benta recolhida na pia de uma igreja para cima da
campa.
- “Agora obedece-me e verás que ficarás em paz, tu e os teus!”
- Fazer um círculo com a corda e ir para o meio do círculo. Dizer: “Eu
traço este círculo e que nenhuma criatura indesejada ou força
maléfica aqui possam entrar. Traço o círculo em nome do
Tetragrammaton.”
- Traçar o círculo três vezes.
- Acender bem o carvão que deverá ficar em brasa.
Se tudo ocorrer bem, o espírito do bruxo aparecerá, ficará por
apenas cinco minutos e retornará ao mundo dos mortos.
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